quarta-feira, 18 de maio de 2011

DEIXE TUDO IMEDIATAMENTE

“Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no” (Mateus 4.22).

Alguém já disse que o Senhor poderia ter convocado Seus anjos para fazerem Sua obra, mas preferiu usar-nos para tal serviço. Que a nossa chamada é um grande privilégio, isso não se discute. Mas penso que os anjos não poderiam cumprir tal tarefa, pois eles pertencem ao mundo espiritual – e somente ovelhas podem gerar ovelhas. Para mim, só quem passa pelo nascimento materno tem condições de fazer a obra divina na Terra. Por essa razão, o Filho de Deus teve de vir em carne e ser um dos nossos (João 1.14a).
Ainda está para ser revelada a virtude que alcançaremos sendo parceiros do Senhor em Sua missão de salvar a humanidade. Nos Céus, saberemos o porquê de tão grande amor. Mesmo estando por toda a eternidade com o Senhor, não teremos outra oportunidade de salvar vidas. Por isso, como os anos passam rapidamente, não devemos sequer pensar em desperdiçá-los com outras tarefas, mas, sim, fazer do nosso chamado a primeira opção. Portanto, pague o preço necessário a fim de cumprir o que Deus lhe mandou fazer pelo Reino dEle. Tendo posto a mão no arado, não olhe para trás (Lucas 9.62).
É preciso que deixemos tudo por amor a Deus e à Sua obra. Nada compensa o prejuízo que sofreremos se formos rebeldes ao que a boca do Senhor diz a nosso respeito. Frustrar o Todo-Poderoso é, provavelmente, o ato mais tolo que alguém pode cometer. A Palavra de Deus, por sinal, declara que quem não deixa pai, mãe, marido, esposa, filhos, carreira, enfim, tudo por amor de Cristo e do Evangelho não é digno dEle (Mateus 10.37).
Além de abandonar tudo, é imprescindível seguir o Senhor, fazendo as mesmas coisas que Ele faz, aprendendo o que Ele diz sobre a nossa conduta e pondo em prática Seus ensinamentos. Não podemos cruzar os braços e pensar que, no fim, tudo dará certo. O apóstolo Paulo, por exemplo, declarou: Ai de mim se não anunciar o evangelho (1 Coríntios 9.16)! Sobre mim também pesa o chamado do Senhor, que me escolheu para fazer Sua obra, e isso é da maior importância. Além disso, é muito prazeroso fazer a vontade dEle.
Meu irmão, se você foi convocado para trabalhar na obra, aceite imediatamente esse convite santo, pois demorar a tomar decisão é entregar parte da sua vida ao inimigo. Os chamados devem preparar-se e estar à disposição de Deus. Um dia, Ele irá mostrar-lhes por que os amou tanto e os comissionou como Seus obreiros.
Quem usa a desculpa de que precisa correr atrás da casa nova, por exemplo, do carro ou do casamento irá arrepender-se muito, mas será tarde demais. Por outro lado, os que forem sábios e ganharem almas para Cristo haverão de refulgir para sempre como estrelas.


COMO CONHECER OS MORTOS ESPIRITUAIS

“Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.”
Salmo 115.17

Os salvos têm a obrigação de louvar o Senhor, pois sabem o que se passou com eles. A sua entrada no Reino de Jesus não foi uma mera troca de religião, mas, sim, uma obra grandiosa que o Altíssimo fez em sua vida. Sem a salvação, todos os homens são iguais. Muitos praticam o que é errado e não são descobertos, por isso passam por boa gente. No entanto, os que experimentaram a salvação viram o poder de Deus tirá-los da perdição e, por esse motivo, hoje já não fazem mais as obras que faziam. Agora, eles devem louvá-lO, pois ser liberto do pecado é uma maravilha. Não há ninguém que viva em pecado e ainda desfrute de paz e segurança.
Os que ainda não foram salvos estão mortos espiritualmente. Muitos deles são nossos amigos, colegas de trabalho ou profissionais liberais, dos quais utilizamos os serviços, como médicos, advogados, dentistas e demais pessoas que nos ajudam e servem. Por não terem a vida espiritual, eles não conseguem louvar a Deus nem reconhecer a Sua existência e soberania. Em caso de morto, o remédio não é o mesmo usado para os moribundos; mas, se você apresentar o problema ao Senhor, Ele lhe dará a melhor solução.
Os perdidos que já conseguem falar um pouco de Deus e reconhecer o que Ele faz ou é capaz de fazer estão começando a ressuscitar. Para esses, o remédio é diferente, porém, em ambos os casos, é preciso pedir ao Senhor que nos dirija em tudo. Como sabemos que Ele não fará nada fora da Sua Palavra, precisamos ministrar aquilo que aprendemos pelas Escrituras e, sob inspiração divina, outras passagens bíblicas virão. O Altíssimo declara que, se formos sábios, alegraremos o Seu coração (Pv 27.11).
É preciso notar aquele familiar, amigo ou conhecido que está na igreja conosco, mas já não ora como antes, não tem mais ânimo para evangelizar ou ajudar a obra de Deus. Pode ser que aquela pessoa esteja morrendo ou já tenha morrido espiritualmente. Se estiver morrendo, o Senhor pode curá-la e devolvê-la ao nosso convívio; contudo, se estiver morta, Ele pode dar vida de novo a ela. Jesus disse que aquele que nEle cresse, ainda que estivesse morto, viveria (Jo 11.25). Se essa for a sua condição, seja ressuscitado agora, em Nome de Jesus.
Há casos em que a família inteira está morta espiritualmente. Um membro começou a fazer negócios e a ganhar um pouco mais de dinheiro, contaminando todos. Em pouco tempo, os outros já não iam à igreja com alegria nem oravam com determinação. Jesus avisou que a fascinação das riquezas, os cuidados da vida e a ambição de outras coisas fariam a Palavra ficar infrutífera (Mc 4.19). Cuidado! Não caia nessa armadilha, pois essas coisas levam os mais santos ao pecado.
Talvez, você não esteja morto ainda, mas esteja descendo para a região do silêncio. Quando foi a última vez que você orou mesmo, com fé?

“Apresentemo-nos ante a sua face com louvores e celebremo-lo com salmos.”
Salmo 95.2

Jesus nos orientou a buscarmos primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça (Lc 13.31). Então, antes de enfrentarmos o inimigo, devemos procurar a orientação segura na Palavra do Senhor, pois, se Lhe pedirmos, Ele nos ensinará a maneira certa de encararmos o problema. Às vezes, teremos de buscar o perdão de alguma coisa errada que tenhamos feito, da qual nem nos damos conta de que seja um pecado e, por isso, ficamos impedidos de chegarmos até o Pai. No entanto, todo aquele que se predispuser a buscar a vontade do Altíssimo irá encontrá-la.
Tendo recebido a orientação divina, não temos de esperar para agir. Porém, antes de orarmos, precisamos sair ao encontro do Senhor, pois Ele é quem irá conosco. Agora, tudo isso se faz pela fé. Quando encontramos a orientação de como devemos proceder, nosso coração se alegra e, assim, estamos prontos para encontrar Aquele que lutará por nós.
Não se apresente diante do Todo-Poderoso com incertezas, pois, sem estar certo de que conseguirá aquilo que deseja, você não estará em plenas condições para o combate. Ora, ninguém agradará ao Senhor se não estiver agindo por fé. Contudo, se o seu coração se tornou convicto de que obterá o que pede, saia ao encontro de Deus com alegria, louvores e salmos, e festeje a vitória que você conseguirá.
O louvor faz muito mais bem a quem o dá do que ao Senhor, pois ele prepara nosso coração para a operação divina. Ao louvar, a pessoa consegue ligar-se ao Pai celeste e, com isso, ela se torna uma só com Ele. É evidente que o louvor não é produto de lábios humanos, mas, sim, uma unção concedida a nós. Começamos com o que já temos aprendido a respeito de Deus e, logo a seguir, somos inspirados a enaltecê-lO de um modo que o homem natural não conseguiria.
O que conta é o louvor no qual se recebe dos Céus a capacidade para louvar o Senhor com salmos e hinos que falam da grandeza do Altíssimo e do Seu poder. O rei Davi disse que o seu louvor viria do próprio Deus na grande congregação (Sl 22.25). Quando estamos em Espírito, debaixo de inspiração, nosso coração se abre para que o próprio Senhor nos encha com uma unção tal que O louvamos como é devido.
Louvar o Senhor significa colocar em palavras a nossa convicção de que Ele não somente é poderoso para nos ajudar, como também está pronto e decidido a operar em nosso favor. O louvor surge quando estamos convictos de que Deus nos concederá a vitória.
Quem louva mostra que não confia em seus próprios méritos nem possui capacidade alguma – ainda que as tenha aparentemente –, mas, sim, no infinito amor do Senhor. O louvor é um agradecimento pelo que Ele tem feito e fará por nós.

AJA COMO GUERREIRO DA VERDADE

“Para tomarem vingança das nações e darem repreensões aos povos”.
Salmo 149.7

Todos os que nascem na família de Deus, por aceitarem o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, passam da morte para a vida. Assim, ao serem batizados no Espírito Santo, recebem o poder necessário para fazer a obra do Senhor, a qual é libertar os que ainda são escravos do diabo. Por isso, tomar vingança das nações oprimidas e destruídas moral ou fisicamente pelas forças das trevas é nossa obrigação.
Os povos, sejam ricos ou pobres, pagam um preço muito alto por escolherem servir a Satanás, e o pior é que, às vezes, eles não sabem que adoram o maligno. Em sua capacidade de enganar, o inimigo tem criado uma série de religiões e cultos que levam pessoas a práticas esquisitas, fazendo-as pensarem que, assim, estão agradando ao Deus verdadeiro. No entanto, essas doutrinas, algumas até severas demais, entregam-nas, cada vez mais, nas mãos do adversário.
A verdade é que onde não há o temor de Deus – o respeito pela Palavra – há opressão e toda obra maligna. Ora, não existe uma nação sequer que o diabo não esteja escravizando, pelo menos, uma parcela de seus cidadãos. Em muitas, aliás, ele faz isso por meio do álcool, das drogas, da corrupção, da prostituição, do poder bélico etc. Em outros casos, porém, a “estratégia” usada é a soberba da vida, segundo a qual as pessoas se baseiam no conhecimento científico para se considerarem melhor que as outras.
A falta de justiça social ou o excesso de autoridade também são sinais de que o maligno opera em algumas nações. Os países que adotam a pena de morte, por exemplo, já mataram muitos inocentes, os quais não conseguiram provar que não tinham culpa pelo crime de que foram acusados. Além disso, por falta de justiça social, muitos morrem de fome e das doenças decorrentes da desnutrição. Diante disso, por que alguns podem ter tanto, e outros, quase nada?
Na verdade, os que realmente devem ser repreendidos são as “nações espirituais” – agrupamentos de espíritos malignos que sempre dominaram aqueles que não vivem segundo a Palavra de Deus. Em muitos países ricos, os demônios levam pessoas ao suicídio; em nações paupérrimas, eles destroem os indivíduos com doenças, prostituição e outros males.
Somos os reis do Senhor para executar a Sua justiça sobre a face da terra. Se nos calarmos, as obras infernais destruirão multidões. A nossa maneira de atuar deve ser sempre espiritual, pois não será com força ou violência que cumpriremos nossa missão, mas com o Espírito do nosso Deus (Zc 4.6). Temos um poder maior do que o atômico, visto que possuímos a unção do Céu, a qual quebra qualquer jugo.
Portanto, é bom começar imediatamente a executar a obra para a qual o Todo-Poderoso o comissionou, porque, um dia, você prestará conta do que fez ou deixou de fazer com a autoridade que lhe foi delegada em Nome de Jesus. A nós foi concedido o título de embaixadores do Reino dos Céus. Se precisarmos, poderemos pedir que nos sejam enviados 12 legiões de anjos, ou quanto mais se fizer necessário. Então, aja como um guerreiro da Verdade.
“Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos.”
Salmo 149.6

Além de exultar na nossa glória, o Senhor ensina que devemos ter Seus altos louvores em nossa garganta, prontos para serem emitidos. Com isso, há muitas bênçãos das quais seremos aptos a desfrutar. Deus não nos ensinaria nada que não fosse de fundamental importância. Esses louvores devem estar em nossos lábios, pois, no momento necessário, nós os entregaremos e, com isso, alegraremos o Pai.
Os altos louvores de Deus não devem ser agradecimentos pequenos e superficiais, mas profundos. Temos de entregar a Ele esses louvores por coisas que Ele já fez e pelo que ainda fará em nosso favor. Com sabedoria, entesouramos esses louvores especiais pelas grandes obras que já temos realizado ou realizaremos.
A Palavra é a espada de dois fios (Hb 4.12), a qual devemos ter sempre em nossas mãos. Usando um lado dela, repreendemos o inimigo, destruindo sua capacidade de nos ferir, e, com o outro lado, estamos na presença do Altíssimo, oferecendo a Ele nossa gratidão, bem com a nossa fé. Com essa espada, sempre sairemos vitoriosos.
É preciso estar preparado para os combates que, sem dúvida, ocorrerão em nossa caminhada. O adversário nunca desistirá de nos atacar. Se estivermos preparados, saberemos a melhor maneira de lutar e, com isso, não daremos ao derrotado oportunidade de nos atingir com suas trapaças (Lc 10.19). Por outro lado, se não estivermos prontos, não saberemos o que fazer quando formos atacados.
A verdade é que fomos chamados para guerrear as guerras do Senhor e não para cruzar os braços ou nos esconder. Deus nunca é surpreendido, por isso nos ensina a vestir as revelações que Ele nos dá, pois são a nossa preparação. O diabo pode simular o seu ataque do jeito que quiser, mas seus planos estão nus diante do nosso Pai. Quando ele se lança ao ataque, o Senhor dos Exércitos já nos deu o preparo necessário.
Nossa disposição para a luta deve ser conhecida de todos e, principalmente, do mundo espiritual. Quem confessa que não tem como enfrentar o maligno, no mínimo, está mentindo. O Senhor sempre equipa Seus soldados da melhor maneira; portanto, não despreze nenhuma revelação fornecida a você por meio da Escritura. Além disso, seja firme e forte, não se deixando levar pelo que aparentemente é verdade.
A obediência será um fator a mais em nosso favor, pois os que desprezam os mandamentos divinos provam que não O amam e, por isso, não serão amados por Ele. Já os que obedecem ao Senhor sempre serão guardados e protegidos pela mão poderosa do Pai. Em Cristo, seremos vitoriosos, pois temos mais do que precisamos.